Está aberta a temporada de visitação a Margarida. Dizem que segundo filho recebe menos visitas. Não sei se é verdade, porque a coisa tem estado bem animada por aqui. E quando eu digo animada, é animada mesmo.
Agora as visitas vêm com crianças. Nada daquele silêncio sacral e mãos higienizadas com álcool gel. Agora são bebês e mini-crianças compartilhando copinhos de transição, babando na mesa de centro, pisoteando muffins orgânicos e pães-sem-queijo e chacoalhando os bichinhos do bouncer do bebê visitado.
As visitas não permanecem aquela meia horinha protocolar, mas se deixam ficar até que a puérpera ou a anfitriãzinha de 1 ano e 9 meses permitam que elas as abandonem ao tédio dos dias chuvosos. Ou pelo menos até que o papai chegue.
As visitas de Margarida não se limitam à sala de estar. Emília as leva ao seu quarto, ou elas seguem destemidamente para a cozinha enquanto suas mães correm atrás fechando as portas que dão acesso a facas e líquidos venenosos. E a puérpera não se sente na obrigação de ficar no sofá fazendo sala, mas convida seus hóspedes a molharem as plantas (e comerem terra) no hall da área de serviço, enquanto ela esfrega algumas fraldas e bate papo com a amiga, mãe do terrófago.
As amigas da mamãe de Margarida trazem presentes em dobro. Elas se deixam levar pela mão pela irmã mais velha de Margarida e atendem seus pedidos de ouvir uma historinha ou desenhar um auau. As visitas de Margarida se oferecem, sem cerimônia, pra passar um pano na sala e limpar as migalhas esmagadas do lanche.
Um obrigado sincero aos meus mini-visitantes Alice, Rafa, Cali, Benjamin, Tetê, às minhas amigas queridas com ou sem filhos e a todos aqueles que vieram ou ainda virão nos visitar nos próximos meses.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Quando sou cheiro, me chamo pum.
Emília e o pai:
- Tatá fada.
- Quer trocar a fralda?
- Fofô.
- Você fez cocô? Deixa eu ver... Emilinha, não tem cocô aqui!
- Pum!
+++
E esses dias não pude levar Emília à aulinha de música porque a chave do carro sumiu. Hoje, quando vou pegar as galochas dela pra levar pra creche, tã-dam! Adivinhem?
+++
E Margarida está cada dia mais ótima. Estou sem tomar leite e derivados e agora minha filha virou uma anja.
Todos os bebês são santos, mas alguns têm dor de barriga.
- Tatá fada.
- Quer trocar a fralda?
- Fofô.
- Você fez cocô? Deixa eu ver... Emilinha, não tem cocô aqui!
- Pum!
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E esses dias não pude levar Emília à aulinha de música porque a chave do carro sumiu. Hoje, quando vou pegar as galochas dela pra levar pra creche, tã-dam! Adivinhem?
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E Margarida está cada dia mais ótima. Estou sem tomar leite e derivados e agora minha filha virou uma anja.
Todos os bebês são santos, mas alguns têm dor de barriga.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
"Mimi tanda" (ou: nenenzinho e nenenzão)
Depois dos 9108092830 caracteres de relato de parto, reapareço aqui rapidinho pra contar as últimas de Emília.
Emília nenenzinho:
- Té mamá.
- Té mamá junto. (Quero mamar junto com a Margarida)
- Té ué nenenzinho. (Quero a colher de nenenzinho - aquelas de silicone que ela não usa há meses).
Emília nenenzão:
- Sissi vaz. (Xixi no vaso. Ela fez um cocô no penico, mas ainda estamos a anos luz do desfralde. Depois eu conto mais detalhes).
- Tatá fada. (Trocar a fralda. Agora ela avisa sempre que faz cocô ou quando a fralda está transbordante de xixi).
- Té mimi tanda. (Quer dormir na cama).
Esse último é o mais notável. Emília nunca dormiu sozinha, nem nunca fizemos questão disso. Por mais de um ano ela dormia no peito, era conveniente, fácil, gostoso, e assim ficou. De uns meses pra cá, ocasionalmente ela mamava e não dormia. Então ia pra rede com o pai.
Depois que Margarida nasceu, antecipei o mamá de Emília pra antes do banho. Assim, ela passou a dormir sempre com o pai na rede. Era conveniente, fácil, papai gostava, e assim ficou.
Até que... ela pediu: "Mimi tanda." O pai a levou pro quarto, colocou-a na cama e ficou ao lado dela até ela dormir. Ela corre de um lado pro outro, deita, levanta, mas eventualmente a pilha acaba e ela dorme.
Na segunda noite ela pediu de novo, mas não conseguiu relaxar e foi pra rede. Na terceira noite (hoje), deu certo outra vez. Mimiu na tanda.
Uma moça, não?
+++
E eu pensando: quem dá mais trabalho? Uma criança de um ano e nove meses ou um recém-(já não tão recém)nascido?
Aqui em casa, Margarida está ganhando... Motivos da minha ausência esclarecidos, lá vou eu me ausentar de novo e já volto!
Emília nenenzinho:
- Té mamá.
- Té mamá junto. (Quero mamar junto com a Margarida)
- Té ué nenenzinho. (Quero a colher de nenenzinho - aquelas de silicone que ela não usa há meses).
Emília nenenzão:
- Sissi vaz. (Xixi no vaso. Ela fez um cocô no penico, mas ainda estamos a anos luz do desfralde. Depois eu conto mais detalhes).
- Tatá fada. (Trocar a fralda. Agora ela avisa sempre que faz cocô ou quando a fralda está transbordante de xixi).
- Té mimi tanda. (Quer dormir na cama).
Esse último é o mais notável. Emília nunca dormiu sozinha, nem nunca fizemos questão disso. Por mais de um ano ela dormia no peito, era conveniente, fácil, gostoso, e assim ficou. De uns meses pra cá, ocasionalmente ela mamava e não dormia. Então ia pra rede com o pai.
Depois que Margarida nasceu, antecipei o mamá de Emília pra antes do banho. Assim, ela passou a dormir sempre com o pai na rede. Era conveniente, fácil, papai gostava, e assim ficou.
Até que... ela pediu: "Mimi tanda." O pai a levou pro quarto, colocou-a na cama e ficou ao lado dela até ela dormir. Ela corre de um lado pro outro, deita, levanta, mas eventualmente a pilha acaba e ela dorme.
Na segunda noite ela pediu de novo, mas não conseguiu relaxar e foi pra rede. Na terceira noite (hoje), deu certo outra vez. Mimiu na tanda.
Uma moça, não?
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E eu pensando: quem dá mais trabalho? Uma criança de um ano e nove meses ou um recém-(já não tão recém)nascido?
Aqui em casa, Margarida está ganhando... Motivos da minha ausência esclarecidos, lá vou eu me ausentar de novo e já volto!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
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